O encontro desencontrado do teatro

Muitas vezes se diz que o teatro é o lugar por excelência do encontro. Gostaria, no entanto, de persuadir os ouvintes de que o encontro se dá, quando muito, no foyer, entre as pessoas que já se conheciam e se encontram. E que os espectáculos mais interessantes são os que dão a sensação de um desencontro.

Miguel Castro Caldas escreve peças de teatro, ergue e desmantela espectáculos, traduz ocasionalmente, dá aulas de teatro, literatura e artes marciais. Em teatro trabalhou com Bruno Bravo, Manuel Wiborg, Jorge Silva Melo, Mónica Garnel, Gonçalo Amorim, Franzisca Aarflot, Cristina Carvalhal, Lígia Soares, António Simão, Gonçalo Waddington, Márcia Lança, António Alvarenga, Sónia Barbosa, Sofia Cabrita, António Torres, Pedro Ramos, Pedro Gil, Raquel Castro, entre outros. A sua obra publicada está dispersa na colecção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos, Culturgest, Primeiros Sintomas, Douda Correria, Imprensa Universitária de Coimbra, Ambar e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda. Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela actividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para o melhor Texto Português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns dos seus textos estão traduzidos em mandarim, espanhol, francês, húngaro, inglês e italiano.