Luiz Francisco Rebello deixou uma obra nada menos que monumental, atravessando as vias do ensaio, da crítica, da tradução, da historiografia e da dramaturgia. Foi também jurista, significativamente ligado à direcção da Sociedade Portuguesa de Autores durante mais de 30 anos. O seu percurso atravessa atenta e criticamente quase toda a história portuguesa do século XX e ainda a primeira década do século XXI, e a sua constante dedicação ao teatro levou mesmo David Mourão Ferreira a apontá-lo como a «própria consciência do teatro em Portugal». No contexto da Feira do Livro de Évora celebra-se este autor com um conjunto de iniciativas que incluem performances (Migue Castro Caldas, A espectadora), leituras de textos dramáticos do autor (dia 18, pela Bruxa Teatro, dia 19 por alunos da UC de Voz do DAC). O programa encerra com a realização de uma mesa-redonda partilhando testemunhos e celebrando memórias do autor e da obra múltipla e extensa que nos legou. Conta com a participação de Christine Zurbach (CHAIA-UÉ), Isabel Medina (SPA) Rui Mendes (encenador e actor), Sebastiana Fadda (CET - FLUL), e moderação de José Alberto Ferreira (DAC/CHAIA-UÉ).