A montagem brasileira, criada e produzida pelo carioca Cadu Cinelli, ator e contador de histórias, e pelo sul-mato-grossense Fabricio Moser, ator, diretor e pesquisador das artes cênicas, teve como ponto de partida para sua criação a ideia de desvio, como ato de abandono, e o levantamento da questão: "Como celebrar o abandono?" Serviram de inspiração a montagem a experiência autobiográfica dos criadores e dos espectadores, a obra do artista visual Leonilson e do poeta Bartolomeu Campos de Queiroz, a música da islandesa Björk e a literatura dramática do russo Anton Tchekhov, entre outros.
Sob a ótica das diversas facetas e poesias do ato de abandono, a experiência é caracterizada por sua abordagem multidisciplinar e vivenciada pelo duo de criadores de maneira autoral e colaborativa, das estruturas narrativas, poéticas, musicais, coreográficas e dramáticas à concepção cenográfica e audiovisual.
Uma das curiosidades da montagem é que o público também é incentivado a participar abandonando objetos e suas respectivas histórias, e desta forma colabora na construção dramatúrgica.
FICHA TÉCNICA:
Concepção, criação e atuação: Cadu Cinelli e Fabricio Moser
Textos: Leonilson, Anton Tchekov, Bartolomeu Campos de Queirós, Björk, Cadu Cinelli e Fabricio Moser.
Adereços, cenários e figurinos: Cadu Cinelli Coreografias e dramaturgia cênica: Fabrício Moser Realização: Caleidoscópio Associação Cultural Apoio Institucional: Projeto Leonilson, Os tapetes contadores de histórias, Art Hostel rio.
Classificação Indicativa: 18 anos